segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Cannabis e o Rastafári

A cannabis é tão entranhada na cultura rastafári que um ditado etíope diz que ela é a "planta que brota no túmulo de Salomão."

Nossa Erva é citada inúmeras vezes na Bíblia, como por exemplo no Livro Revelações, que os cristãos chamam de Apocalipse. É só checar na última página (capítulo 22, versículo 2 e 3) : - no meio das ruas da cidade, de um lado a outro do rio, lá estava a árvore da vida, que produz 12 frutos, dando a cada mês seus frutos; e as folhas da "árvore" eram para a cura das nações. Não haverá mais maldição; e seus servos o servirão.

A dois mil e quinhentos anos eram conhecidos doze frutos (usos) diferentes. 
Foi por este motivo que o Sistema o proibiu.

O hábito de se fumar cannabis foi apenas bode expiatório para a proibição deste presente de Deus para todos nós.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

A cultura copta da Etiópia

Na cultura religiosa copta da Etiópia, denominada "Etíope Coptic de Sião" eu finalmente encontrei o sentido da palavra DEUS, que nós rastafáris chamamos de JAH, terminologia usada por Davi, numa contração vocal de Javé ou Jeová, no Velho Testamento.

A cultura copta tem sua raiz no Egito, a trezentos anos antes de Cristo, espalhando-se por todo o Oriente Médio e instalando-se fortemente na Etiópia, um dos países mais antigos do mundo.

O tripé de sua sustentação era a língua com alfabeto próprio, a religião e as artes. Foi a língua-base do Egito até o século sexto, quando este foi invadido pelos mouros e suplantada pela linguagem árabe que é falado até hoje. Do mesmo modo,a língua portuguesa suplantou o tupi-guarani aqui no Brasil.

Com a expansão colonial promovida pelos Europeus a partir do século XV, as ilhas do Caribe transformaram-se em extensas fazendas que só funcionavam pela mão de obra dos escravos africanos.

Nas Antilhas, principalmente na Jamaica, nossos irmãos negros escravizados vinham do leste e nordeste da África, sendo muitos deles da Etiópia. Do caldo cultural africano que chegava ao "Novo Mundo", entre eles, encontravam-se os etíopes coptics, que traziam na bagagem os ensinamentos rígidos do Velho Testamento e as sementes da "Erva Sagrada", adorada por eles como a "Árvore da Vida".